quarta-feira, janeiro 31, 2007

Caminho . . .

. . . Eu não sei, mas suspeito que hoje, perto das onze da manhã de uma quarta-feira, eu era a pessoa mais feliz que caminhava pela Rua da Praia.
Pelo menos era a mais sorridente da Rua dos Andradas.
O motivo?
Poderia ser um dos tantos dias em que se acorda com uma alegria sem motivo aparente, sabe? Porém, foi uma dessas coisas simples da vida que fez o dia ficar ainda melhor.

* E que "revelação", hein?
Que coisa mais pessoal essa aí escrita - e todas são(?!).
Não era para ser assim, mas tantas coisas não são para ser e acabam sendo, ou são e acabam não sendo, não é mesmo?!
. . .

segunda-feira, janeiro 29, 2007

Canção . . .

. . .

“Ontem de manhã quando acordei
Olhei a vida e me espantei
Eu tenho mais de 20 anos

E eu tenho mais de mil perguntas sem respostas
Estou ligada num futuro blue

E eu quero as cores e os colírios
Meus delírios
Estou ligada num futuro blue . . ."

_ Vitor Martins e Sueli Costa _

* Linda canção...na voz da Elis!

. . .

quarta-feira, janeiro 24, 2007

Sem culpas e (in)decisões!

Um bom começo de semana, uma boa notícia logo pela manhã.
A vida vivida devagar e sem preocupar-se demais com coisas que exigem preocupação, já que a preocupação demasiada é, na verdade, exigida por nós.
Sem muita ânsia. Calma, até quem mal me conhece assim me caracterizou. Uma pessoa tranqüila. Não, ultimamente aprendi a ser ainda mais tranqüila. Aprendi...não! Transformações involuntárias.

- Segue textinho aí abaixo:

Decisões.
“. . . Ooh I need your love babe...
. . . Hold me, love me...”
Uma terça-feira. Muito queria chegar cedo em casa, ali pelo início da noite. Claro, com uma parada rápida antes da chegada ao lar. Desviei caminho, dei voltas e voltas, mas que me fizeram parar no mesmo lugar, no mesmo bar. Parei ali, parei de tomar remédios. Uma Polar que demorou um século para chegar a minha mesa. E quando chegou estava quente. Já que a vida é feita de decisões (mesmo a minha tenha sido tomada de indecisões), decido ir para casa logo, antes que encontrasse um conhecido. Antes, claro, uma volta. Estava ”cedo” e o outro lugar ainda estava vazio. Na televisão vejo John Lennon e reconheço: “Bah! Agora vem Jumping Jack Flash”. Senti obrigação, puxei a cadeira e ali fiquei. Acabou o “Circus”. E o cara do balcão pergunta: “e o que podia ser agora?”. Hum...Beatles?!
Começou a rolar um documentário que sempre rola nesse bar.
Cinco minutos depois, vou até o balcão. “Não, o que tava rolando semana passada. Era o cd”. Ele disse que esperaria, o pessoal estava gostando, mas que sem demora colocaria o cd.
Mas eu queria ir, antes que algo acontecesse e eu tivesse que decidir entre ir para casa ou ficar até a hora do bar fechar mais uma noite. E eu disse que estava indo. Ele disse que estava cedo. E começou a falar que se fosse para casa eu ficaria triste, que ficasse ali, tomasse uma cerveja. Triste? Sabia ele há quanto tempo eu não tinha uma noite sem passar por ali. “Mais uma cerveja?”- pensei. Até que não seria nada mal. Mas e o dinheiro? Não tinha mais, teria que ir para casa buscar, e eu não estava a fim de ir para casa, pegar dinheiro e voltar. Até porque se para casa fosse, não voltaria. E eu queria ficar em casa, pelo menos uma noite, a noite inteira em casa, sozinha. E a vontade de ficar sozinha ouvindo um som legal me agradava. Mas e o que mais? Quando decido ir, uma pergunta idiota me é dirigida: Tu tá a fim de tomar uma cerveja?

Cerveja de graça, som bacana. Voltei para a mesma mesa, acompanhada do documentário que mal se ouvia. As mesas estavam sendo preenchidas. Anunciavam-se rodas de amigos que ali ficariam algumas horas, ou então casais que sentavam, tomavam uma cerveja e logo se mandavam dali. Acabou a cerveja. Pego a bolsa. Quando firmo os dois pés no chão para levantar-me, começa o tal cd. Vou esperar até “Eight days a week”. Fiquei a noite toda torcendo para não encontrar ninguém. E logo quando começa essa música um conhecido senta-se junto à mesa, mas logo percebe que não estou a fim de muito papo, entende, dá o fora. Acabou a música, agradeço a cerveja grátis ao dono do bar. Decido ir pelo caminho mais longo e mais movimentado. Na última quadra antes de chegar em casa encontro mais um conhecido, ao qual digo que já estou indo. Já na esquina da rua onde fica o prédio que moro, outro conhecido. Tudo é decisão, não é? E a noite acabou assim: a volta ao bar, mais uma cerveja, um sono bom e o prenúncio de uma quarta-feira com bons momentos.

terça-feira, janeiro 23, 2007

Acreditem!

A calmaria existe em meio ao caos. Acreditem!
Mesmo havendo motivos para instantes de infelicidade, é impossível não deixar transparecer instantes de euforia. E eu nem me culpo por isso, mesmo querendo me culpar por não conseguir sentir culpa, não consigo.
As coisas boas não anulam as coisas ruins, mas também as coisas ruins não afetam as coisas boas!
Não há desventura por aqui!

Parece impossível existir.

sexta-feira, janeiro 19, 2007

Penso para esquecer

Há alguns dias, lia alguns contos ou escrevia alguns trechos de histórias.
E nesses episódios, percebia a coincidência da facilidade de declarar o amor. Não o amor de pai, de mãe, de amigo, de irmão. O amor àquela que sacia desejos, mas que não é a mesma pessoa a qual resguarda as expectativas e esperanças de uma vida conjunta.

Logo, declarações de um amor carnal, outrora denominado paixão, não mais que isso. Porém, faz-se fundamental vomitar o verbo amar para um sentimento que até pouco tempo seria insubstituível pelo de outra pessoa. E essa emoção sem comparação ('te amo mais que tudo, mas em breve acho outra pessoa e a amo mais, mesmo não sendo a verdade') se fez clara em dois ou três textos. E em outros tantos o caso mais banal: "te amo. Saio à noite, amo outra, mas declaro só a tua pessoa".

Fiquei eu pensando nesses personagens. Idades diferentes. Sexos diferentes. E sempre com essa "constatação" intricada na história.
Fiquei dias pensando sobre essa facilidade. Não ficava refletindo e tramando teorias sobre, mas despertou-me atenção a coincidência de ler textos com esse mesmo "tema".
Dizer eu te amo é fácil. O saber se é verdade ou não . . . não é bem por aí.

E aqui estou eu. Com sono. Não querendo pensar em outras coisas que estão por aí (e que muito me afetam, de maneira negativa, o que estava demorando), fico aqui escrevendo sobre coisas que não quero pensar-e não vou.
Vou parar de escrever, trabalhar e me desconcentrar com as coisas da vida que não se pode evitar. A facilidade do "eu te amo" eu penso outra hora.


* Péssimo título, mas agora sinto que nem mais pensar consigo. É agonia, sono. São os números de telefones que já nem sei, não lembro. De volta ao trabalho...concentração. Péssimo título!

. . .

sexta-feira, janeiro 12, 2007

Emoções e pensamentos!


. . . Bom. Escrevi ontem sobre o amanhã que é hoje. Então...aí vai!
Não tem como não ler um livro desse cara e não me render à mania de riscar algumas coisinhas. Em algum outro post, em alguma parte desse blog, já consta alguma citação desse tal Rubem Fonseca. Mas agora é a vez do “Vastas Emoções e Pensamentos Imperfeitos”!

Perfeição, utopia...sonhadores!

“A idéia da perfeição, tanto a sua busca é uma utopia de sonhadores. Sim, eu era um sonhador que sonhava de uma maneira extraordinária, mas seguramente não era um louco, no sentido psiquiátrico convencional. Eu era singular (mas todas as pessoas são singulares), talvez esquisito, mas não louco.” P. 102

Uma frase. Apenas uma. Sabe quando se está envolvido na história e de repente “lá está”. Uma frase legal, então:

“O arrependimento nunca é um gesto espontâneo, há sempre alguma coerção por trás dele.” P. 119

Ah! Liberdadeee . . .


“Meu sonho de consumo, eu sabia agora, era a liberdade. O ser humano se caracteriza, na verdade, por uma grande estupidez. Ele só descobre que um bem é fundamental quando deixa de possuí-lo.” P.203

E para quem pretende ler o livro...não leia o que se apresenta aí abaixo (a última frase do livro). Coisa chata contar o filme, contar o final do livro... mas eu bem avisei.

“Tudo era fantasia, um sonho, um mundo de vastas emoções e pensamentos imperfeitos.” P. 256

Bom...eu avisei!
Ah! E não é essa a edição que li, mas foi a capa que achei.(Está uma correria por aqui).
Ontem à noite li umas quantas vezes esses trechos. O desejo de uma noite tranqüila estava quase saciado. Mas não foi . . . ou foi, né?! Depende do que seja “tranqüilidade”.
E por hoje era isso (via blog, é claro!) . . .

quinta-feira, janeiro 11, 2007

Mais um . . .

. . . Outro post sem sentido. Ou com muito sentido, mas que não entendido por outros (escrevo mal?). Acho que nem tanto. Mas como há comentários aí...tem coisas que só a gente entende. E amém!

Há um novo jornalismo...do acaso, ao acaso, sabiam?
E o encontro mundial (ou pelo menos estadual, por enquanto) está sendo aqui...
Ah, não! Já se pode considerar um encontro nacional. Já houve participação de jornalista do- e ao acaso- de outros lugares senão o RGS!

Alguém entendeu?!
Em breve nos encontraremos . . . sempre ao acaso.
Discutiremos de tudo e sobre tudo. Inclusive teoria da comunicação, seja ela qual for!
Por fim, comunicação e acaso.

E enfim, um novo jornalismo foi possível.
. . .

Amanhã . . .

. . . Ah! Esqueci!
Na verdade não esqueci. Lembrei e deixei lá em casa.
Uns trechos bem "liiigais" de um livrinho.

Mas então...amanhã...deixo para amanhã...já que amanhã algumas, várias coisinhas estão por acontecer- ah! Se estão!

Então, amanhã os trechos.
E na semana que vem, quem sabe, alguns relatos.

E eu nem sei para que escrevo isso aqui. Poderia ter deixado o post só para amanhã. Deixei mesmo em casa o livro de onde iria copiar as citações.
Euforia, creio. Ansiedade, eu acho. Não! Ansiedade nem tanto... mas que mais historinhas estão aí- ah estão!

Então . . . amanhã . . .

sexta-feira, janeiro 05, 2007

Blábláblá (e dos bons) !

- Alô?
- Oi!!!
- Ah! Oi...
- Olha só...blábláblá e blábláblá!

O blá blá blá aí não interessa.

Na verdade, é o que mais interessa, mas não é ‘publicável’.
E depois de tanto blá e blá :
“Ah! Então tá feliz, né?”.
Ih...uma pergunta não tão direta quanto a do tal post intitulado “Hein?” (logo aí abaixo).
Não foi uma pergunta, fez-se mais uma dessas constatações que fazemos em forma de uma quase indagação.

Mas...bom! Dessa vez nem precisou resposta e... não! Não teve um “mas”...apenas um porém (não é mesmo?!).
Hum... é... e não teve um: “É, mana. Não é fácil”.
Máxima quase sempre acompanhada de um “Ah! Não é mesmo! Mas a gente é que complica”.

Blá!

quinta-feira, janeiro 04, 2007

Trecho . . .

... Ai! Não tá fácil!
Ainda tento me orientar em meio tanta confusão...
Confusão da boa, é bem verdade!
Bom, enquanto tento organizar a mente diante de tantos acontecimentos... aí vai um trecho legal, de um conto qualquer. Sim. Apenas um trecho!

' ... E se eu dissesse que gosto de ti? É, isso mesmo! G-O-S-T-O! Tenho um carinho muito grande por ti. Sei que o que passamos juntos não foi muita coisa, mas foi bacana, não foi?! É que às vezes eu penso em ti, sabe? Não chega a ser saudade...mas acho que a gente se dava bem. Eu gostava de sair contigo, tomar uma ceva e tal, sentir o calor do asfalto quente e a fumaça, mesmo que esse calor fosse dos nossos All Star atravessando a rua e essa fumaça fosse das dezenas de cigarros dos desconhecidos que nos cercavam. Ou simplesmente filosofar sobre o caos do mundo e das nossas vidas num quarto iluminado pela penumbra vinda do corredor e, claro, com o barulho das taças de vinho tentando se equilibrar no chão ou por entre os livros. Enquanto o ar frio chegava da janela e os desconhecidos dessa vez fôssemos nós ... '

. . .