sexta-feira, janeiro 19, 2007

Penso para esquecer

Há alguns dias, lia alguns contos ou escrevia alguns trechos de histórias.
E nesses episódios, percebia a coincidência da facilidade de declarar o amor. Não o amor de pai, de mãe, de amigo, de irmão. O amor àquela que sacia desejos, mas que não é a mesma pessoa a qual resguarda as expectativas e esperanças de uma vida conjunta.

Logo, declarações de um amor carnal, outrora denominado paixão, não mais que isso. Porém, faz-se fundamental vomitar o verbo amar para um sentimento que até pouco tempo seria insubstituível pelo de outra pessoa. E essa emoção sem comparação ('te amo mais que tudo, mas em breve acho outra pessoa e a amo mais, mesmo não sendo a verdade') se fez clara em dois ou três textos. E em outros tantos o caso mais banal: "te amo. Saio à noite, amo outra, mas declaro só a tua pessoa".

Fiquei eu pensando nesses personagens. Idades diferentes. Sexos diferentes. E sempre com essa "constatação" intricada na história.
Fiquei dias pensando sobre essa facilidade. Não ficava refletindo e tramando teorias sobre, mas despertou-me atenção a coincidência de ler textos com esse mesmo "tema".
Dizer eu te amo é fácil. O saber se é verdade ou não . . . não é bem por aí.

E aqui estou eu. Com sono. Não querendo pensar em outras coisas que estão por aí (e que muito me afetam, de maneira negativa, o que estava demorando), fico aqui escrevendo sobre coisas que não quero pensar-e não vou.
Vou parar de escrever, trabalhar e me desconcentrar com as coisas da vida que não se pode evitar. A facilidade do "eu te amo" eu penso outra hora.


* Péssimo título, mas agora sinto que nem mais pensar consigo. É agonia, sono. São os números de telefones que já nem sei, não lembro. De volta ao trabalho...concentração. Péssimo título!

. . .

Um comentário:

Anônimo disse...

Ah meu deuso!! qdo li esse texto tive impressão q já tivesse visto antes...hehehe
Frase do dia:
"te amo. Saio à noite, amo outra, mas declaro só a tua pessoa".