terça-feira, julho 17, 2007

De uma tragédia...originou-se este post

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D823
Outros Serviços
Segunda-feira -16/07/07-16:19:23

Agência Central dos Correios de SM

Espero, com um envelope A4 encharcado de cola na borda, a compra de um selo
(logo mais descobriria que seria necessária a compra de três).

Lembro das tantas vezes que esperava na agência central de outra cidade.
Porém, aguardava sempre do lado de fora, observando as cotidianas e bizarras cenas de Poa.
Eu ficava minutos, e por vezes até horas, esperando alguém que sempre vinha sem selo algum.
Fico relembrando essas tantas vezes e, quando olho para o relógio, já se passaram quase dez minutos. Um atendente gordo e com crachá passa perto da fila anunciando que “para quem só precisa de selos, é só passar no balcão de informações ali”.
AHAM!
Menos de dois segundos na fila. Três selos. Um real e vinte centavos. Setor de “outras localidades”. E a vontade que senti foi de adentrar junto àquele envelope e ir para “outras localidades”. Mas era apenas um envelope A4.


L.H.4
Lista de Músicas
Terça-feira-17/07/07-22:48:00*


Minha casa em SM

A vontade que ‘precisei’ sentir na noite de hoje não aconteceu na noite de ontem.
Arrumar a casa antes que por aqui não me encontre.

Fiz uma lista com minhas preferidas canções de uma banda. Deixei repetir mil vezes e arrumei- parcialmente- a casa.
Ontem isso seria impossível.
Não foi preguiça, nem sono.
Foram os pensamentos que não paravam (param) de ocupar tempo demais. Dessas coisas que fico pensando em decidir ou não. Na verdade nem sei se devo decidir alguma coisa. Afinal, algumas coisas acontecem-aconteceram(?)-e pronto. Não se precisa decidir nada. Mas eu, na indecisão de nem saber se algo decido, acho que acabo por decidir que nada decido-o que se torna uma decisão.
Esta noite, tais pensamentos não ocupam tanto tempo. No entanto, preocupam-me.

E o que me fez escrever estas linhas foi a seguinte tragédia:
o ‘derrame’ da acetona na minha estante.

*Bem certinho...o relógio recém mudou os minutos!
. . .

quarta-feira, julho 11, 2007

Motivo não tem . . .

Poderia estar em casa, lavando roupa, lavando louça.
Mas aqui estou.
Em frente ao computador, vejo fotos e leio e-mails de pessoas que sinto. . .
Sinto o quê?
Ah! Distância de mer**.
A vida segue em SM.

*Não tem motivo para este post.
Nem sei se há razão para a este blog . . .

domingo, julho 08, 2007

Poxa!

A noite era chuvosa, profundo frio na minha alma. Mas, porém, o som era alto e a ceva era gelada.

Altas horas da matina eu me deparei com um trem passando na minhas costas, com vários vagões e então pensei comigo mesma: tinha que ser. O último vagão carregava hipopotamos.

Um grande estado de torpor abalou minha alma naquela noite tão fria e vazia. Lembrei-me das compras que havia feito no dia anterior no mercado. empanados, bifes, suco de laranja, vinho, leite, café... mas isso é assunto para outra postagem.

Senti uma forte angústia. Algo me dizia na minha alma que deveria ir ao banheiro. Adormeci na porta, quando meu único desejo era tomar um copo de leite.

Corri para casa. No conforto do meu lar vibrava muito ao som de Piranha Suburbana.

Não gosta de ir para o mato
Fica o dia enchendo o saco
Vive sempre em seu apê
Vendo filmes na TV
Piranha Suburbana (repeat 2x)

Dormi depois de uma noite regada a leite e muito rock n roll.
Senti um calor na minha alma. Precisava refrescar-me. Fui para um lugar com piso frio que muito me lembrava cozinha de restaurante. Liguei a tv e resmunguei. Deixer a tv nos chuviscos. Poxa! Consegui dormir.

*03:55 desta segunda-feira.
(e eu apenas digitei tais idéias)
Autor quase desconhecido.
Trilha: Syd Barrett