terça-feira, junho 26, 2007

Crise.

Tá chovendo. O barulho me dá uma vontade de ficar em casa. Tenho que sair mais cedo, afazeres pela rua. E eu não quero. E eu nem sei o que quero. Também acho que não tenho certeza do que não quero. Mas acho que não queria estar aqui. É um cheiro de cigarro que não queria sentir, um frio que queria sentir na companhia de alguém que eu não posso estar. E é saudade, e é ansiedade por algo que não sei. Não sei! Acho que não queria estar aqui. Tenho vontade de ficar sem fazer nada, não que eu esteja com vontade de nada fazer.

Queria sentar num banco, ficar olhando para o nada, observando os outros, só para ver se isso passa. Isso que eu não sei o que é. Isso que quem bem me conhece suspeitou que eu tivesse hoje com isso. “te cuida então”. Ah! Me cuidar?! Eu quero que alguém cuide de mim. Ô merda! “Carência?” Ah, por favor! É que chega uma hora que não dá mais, não suporto. Acho que sei do que (de quem) preciso. Mas não posso ter.


E eu queria ir direto pra casa. Mas tenho que ir na faculdade. Ai, que meeerda! E depois eu queria ir para a casa, ler o que eu quero, e não aquilo que sou obrigada. Quero outra noite como a anterior: na companhia de contos, The Hollies e nada mais. Nada mais!Já que o que eu acho que queria ter...não posso. E que merda esse desabafo! E que meeeerda!!!!!!!!!!!

E na verdade...nem sei se quero que “isso” passe. “Isso”...acho que algumas pessoas já sabem denominar: crise!

segunda-feira, junho 25, 2007

Um telefonema que me fez sentir saudade

- ã . . . alô?!
- Faaala Polar ! ! !

Saudadeeee de m****!

* Um telefonema que me fez sentir saudade!
Só pra variar!!!

segunda-feira, junho 18, 2007

Da série "isso é uma das coisas que vou fazer com meu primeiro salário" . . .

E(?!)
E que chegue o tão esperando fim do mês.
E com ele o salário! Sim ! ! !
E na série “isso é uma das coisas que vou fazer com meu primeiro salário”, já me perdi em tanta coisa.
É conta para pagar, é aquele vinil que há horas quero ter, é um livro barato num sebo qualquer...tanta coisa!

Numa fria tarde de domingo, fazendo cálculos numa parada de ônibus em dia de passe livre, penso que, agora o dinheiro que eu “dependerei dependerá” de mim (com a permissão da infame redundância), devo economizar e não sustentar mais alguns vícios. Pelo menos não como acontece há alguns meses.
Já a pessoa ao meu lado pensa: “Domingo, passe livre, frio...desisto de ser jornalista”.

Tão logo após uma rápida conversa sobre uma futura e próxima formatura, o seguinte comentário: “Eu fico pensando...será que daqui um ano, nesse exato momento...será que eu vou ‘tá melhor?’ Eu espero.”

A esperançosa explanação aí a mim não pertence, mas é o que todos pensam- não é mesmo?!- E parece que pensam ainda mais no semestre que antecede a chegada do tal diploma. Porém, eu não.

Antes pensava que se eu não fizesse tal coisa depois seria mais complicado fazer, mas se fizesse a tal outra coisa dificultaria outra...Aimeudeus! Agora não! Não estou mais tão apreensiva.
Mas até me perguntei, confesso: “É mesmo! O que será neste exato momento da minha pessoa, daqui a trezentos e sessenta e cincos dias?”

Não sei, ninguém sabe! Hum...Se estiver ainda contando contos a ponto de ter que diminuir meus vícios...tudo bem. As várias trilhas que já pensei desde o início da faculdade são no mínimo prazerosas e satisfatórias.
Só sei que uma delas eu já posso adiantar.

Da série “isso é uma das coisas que vou fazer com meu primeiro salário”...POA ! ! !

* Numa segunda-feira gelada, na volta para casa, eu só penso em duas coisas: “Uma dose de café bem doce.” E sobre antecipar uma das minhas vontades, o meu segundo e triste pensamento: “É...Poa vai para a série isso é uma das coisas que vou fazer com meu segundo salário”.

Ou não...tomara que não ! ! !

domingo, junho 10, 2007

Minidicionário da Língua Portuguesa . . .

"Saudade, s.f. Recordação ao mesmo tempo triste e suave de pessoas ou coisas distantes ou extintas, acompanhada do desejo de tornar a vê-las ou
possuí-las;
pesar pela ausência de pessoa(s) querida(s);
nostalgia;
-s: cumprimentos;
lembranças afetuosas a pessoas ausentes."



“E a vida segue na regra de 3?”
* Dizem que é melhor não pensar sobre.
E sobre a tal regra aí...sem comentários!