terça-feira, outubro 17, 2006

Pata de Elefante em SM . . .


Trio instrumental fez show no
último sábado, dia 7, no bar Macondo Lugar.
A banda de Porto Alegre mostrou
porque tem nome de peso

Com apenas um álbum lançado pelo selo independente Monstro Discos, a Pata de Elefante conquistou um público fiel e é responsável por quebrar tabu com os preconceituosos ao som instrumental. Formada em 2002, tem Gustavo Telles (Prego) na bateria, Gabriel Guedes e Daniel Mossmann que se revezam no baixo e na guitarra.
Já com as 15 músicas do primeiro disco, gravadas no estúdio Vila do IAPI, ganhou a categoria Revelação no prêmio Açorianos, em 2005. Trabalho que contou com participações especiais como de Vicente Guedes, Leonardo Boff e o do saxofonista King Jim.
A banda está na fase de finalização das 25 canções do segundo álbum e segue com participações especiais.

Duas horas da madrugada de domingo e o bar estava lotado. Em frente ao não tão alto palco, algumas pessoas se espremiam para tentar um bom lugar para ver a banda, que ainda não havia pisado em Santa Maria. Demoraram alguns minutos e lá estavam eles, o power trio instrumental Pata de Elefante. Enquanto alguns balançavam a cabeça, uns dançavam com os olhos fechados e outros fixavam os atentos olhares nos habilidosos dedos nas cordas.
Foi difícil encontrar espaço para enxergar o show. Porém, valeu a pena tanta procura. Os integrantes da banda são músicos admirados e elogiados, mas demonstraram que tudo isso não é de graça. Fizeram jus ao nome e desvendaram o porquê do respeito à Pata. Entre composições do primeiro álbum e outras inéditas, os caras mostraram que sabem tocar.


Além de belas e harmoniosas melodias e as caretas de Prego quebrando a bateria, eles têm o que falta para algumas bandas, a química. Daniel virava para Prego e dizia “agora vai, Sooopraaa!!! Agora vai tal música!”.
Concentrado e descontraído, eles conseguem fazer um som ao vivo sem serem desleixados. Os três comprovaram que a música precisa de paixão e dedicação. Canções regadas com claras influências dos anos 60, como Jimi Hendrix, não deixam obscuras a pegada original da Pata.


“Toca Soltaram!”. Essa foi a mais pedida durante o show, talvez por ser a mais conhecida. Foi também a música escolhida para o primeiro clipe gravado pela banda, no cais do Porto Alegre, com direção de René Goya Filho e Daniel Bacchieri.
E então, Daniel vira para trás e fala para Gustavo, O Prego: “Soltaram!”. Um pequeno deslize de Gabriel na guitarra foi recompensado com o sorriso de Daniel para ele, mostrando mais uma vez a harmonia não só do som, mas da banda, entre a banda. Erro nem tão grave, apenas acidentes, assim como as escapadas de baquetas e cordas arrebentadas.
A Pata fez, e faz, um som de peso. Sem pose e sem frescura. Direto e contagiante. E contagiou os admiradores mais recentes e os mais antigos. Teve quem ainda foi para conferir o porquê de tanta “falação” dessa tal Pata.
O show acabou porque tinha horário para encerrar, mas o público não parecia nada cansado. No final, um pedido do baterista Prego para que a platéia ficasse para fazer mais festa.


Alguns ficaram e puderam conversar. Outros foram embora logo que acabou o show, ao som de “Get Back”, dos Beatles. Quem decidiu ir embora “cedo”, foi em paz. Mas perdeu, e perdeu feio.
Para compensar, pode-se conferir mais sobre a banda no site www.patadeelefante.com. Por lá dá para baixar até o clipe da música “Soltaram!”.

4 comentários:

Leonardo disse...

Dae Vanessa, legal o relato. Disseram que eles tocaram um bom tempo, para uns até demais... Mas antes bastante do que pouco, ainda mais quando é banda boa.

Deu pra ver vem que tu é fãzaça do som deles, porque tu não te cansou de elogiar a banda ali, hehehe.

bjs!

Anônimo disse...

ótimo texto! adorei !!!
pena q eu naum tava aí p/ curtir c/ vcs!=D~~
Bjus ;***

Anônimo disse...

Legal! Não sabia q tu curtia tanto assim.. Ainda vamos curtir essa quebradeira juntos!

Bjs.

Anônimo disse...

Ahhh, até q enfim tu escreveu...agora fiquei curiosa pra conhecer essa banda aí, vou entrar na pag deles...o som deles deve ser muuito bom!

Belo texto!!

bjão