Tinha um guri, na verdade dois guris, que há muito tempo uma amiga e eu “cuidávamos”. Mas eu não tava afim, e ela estava casada por aquela noite. “Ai!Mas ele é tão bonitinho”, me dizia ela. E para ela, era o mais bonito mesmo. O cara parecia um pato. Era feio, sim. Tem vezes em que se quer sair e não ficar com ninguém. Enche mesmo o saco essa história. Cansa. Não cansa quando já se quer esse alguém, alguém especifico, há algum tempo. Aí vale a pena. Claro, existem raríssimas exceções. Tentou me beijar, virei o rosto. Numa outra tentativa alcançou-me o lábio inferior. Eca! “Mas ele é tão lindo”. Mas pra mim parecia um pato.
Mais algumas conversas, fui até a frente do bar, que já estava mais vazio. Mais cansada. Entrei com um único desejo: sentar-me um pouco. Abri a porta e fui reto em direção ao único lugar vazio do sofá maior. Nem olhei quem tava por ali. Só sei que ao arredar para o lado umas roupas e bolsas que estavam ocupando o espaço por mim desejado, dei-me por conta. Ele. Ele que há muito tempo queria conhecer.

Ajudou-me a afastar aquelas coisas dali e eu sentei ao seu lado, já sem nem mesmo acreditar. O espaço apertado e o silêncio constrangedor não me ajudavam a pensar em nada para dizer a ele. Em nada mesmo. Só me vinha a idéia de que há muito queria conhecê-lo. Dizia sempre que ele era o tipo “pai dos meus filhos”. Comecei a mexer no zíper da minha bolsa, tentando me distrair. Não lembro a primeira frase que disse, só sei que começamos a conversar. Numa dessas bobagens que se diz num primeiro encontro, eu disse que ele tinha cara de quem fazia história. “E quem não faz?”- ele me disse. Já era formado. Um cara gordo, de bochechas engraçadas, ofereceu-me cerveja. Era amigo dele. E ao lado do bochechudo, mais uns dois homens; e ao lado dele, mais duas mulheres. A simpática mulher que estava ao seu lado me olhou e sorriu.
Olho para a frente e vejo meus amigos sentando no outro sofá, em minha frente. Soltei um sorriso, desses que não se consegue desfazer tão fácil. Ao vê-los dei-me por conta que mais uma acaso acontecera. E esse seria, sem dúvida nenhuma, o melhor dos últimos tempos. Sem dúvida, seria. Virei para rosto dele e senti uma enorme vontade de passar seus cabelos cacheados entre meus dedos. Continuamos a conversar. Ele virou para a mulher simpática e beijou-a. Na boca. Continuamos a conversar . . .
3 comentários:
guriaaaaaaa
ahahahahahhahahah
tu me mata de rir
ahahahahahahhahahahahahahahahhaha
ora patoo... ahahah.
e peraih uma parte eu perdi.. virou pro lado e beijou a mulher simpática na boca? hein?
entre tios e patos, e mto mais, tenho q rir de nós mesmas. :)
Ai ai!!! Q história frustrante... E usando as palavras da Elisa: entre tios e patos, quem pagou o pato??? hehehe
Mas as coisas são assim... não há d ser nada... hehehe
Bjos!!!
PS. Atualizei meu flog!!!
Aiaiai...
Era uma vez uma junção de blogs... entre uma linha e outra...
UMA NOVELA MEXICANA!!!
Hahahahahaha!!!
(mas era de mim q tu tava falando??? huahauhauhauahuahauh)
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