terça-feira, agosto 21, 2007

"Nós dois contra a máquina! ! !"

. . . Quase 4 da manhã e mais de 200 para ler até às 18h30min desta terça-feira.
Várias doses de café e um cinzeiro repleto de pontas (uma ainda está se apagando).

Conversas via MSN . . .

Vanessa, tu não vai pra casa no feriado?

A primeira coisa que me passou pela cabeça não foi “querer ir”, e sim a pergunta: “pra casa?”. Aliás, eu já estou em casa. “Lá” eu seria apenas visita.

Mas instantes antes de tal conversa via MSN, sobre isso mesmo eu pensava. Não, na verdade não era sobre exatamente isso. Era sobre sentir-se sempre como uma criança diante dos olhos dos pais. Não entendam “criança” como sempre imatura. Criança pelo sentimento de precisar decidir coisas que não causam tanto orgulho e tem-se medo de confessar, como quando “criança de verdade”, quebra-se alguma coisa dentro de casa jogando bola e tenta-se esconder esperando que a reação dos pais seria a mais terrível.


Bom...cansada de folhear revistas e ouvir músicas, acesso um blog que muito me faz bem ler. E eis que me deparo com o seguinte texto: SER PAI.







Sim! Até hoje meu pai guarda na carteira
uma foto 3X4 minha.
(Nessa com 6 anos.
Foto para a matrícula da 1ª Série).


Ah! Disso eu bem me lembro: dos campeonatos de futebol.
Ei, Mana. Vamos jogar nós dois contra a máquina?”. E lá ficávamos jogando até tarde, ou até mesmo quando muito frio eu levantava cedo para ir à a aula de Educação Física, ele me dizia: “Fica aí e a gente joga um futebol. Nós dois contra a máquina”.

É...mas o que me fez escrever essas palavras foi a sensação de que sempre serei uma criança em estado de maturação.
Por mais que se quebre alguma coisa dentro de casa jogando bola:










*Ser Pai- Título do texto de Fabrício Carpinejar.

. . .

3 comentários:

Unknown disse...

legal o texto...

Temperos e Desesperos disse...

Conversar comigo te tráz inspiração, mocinha?

Mto bonito o texto. O do Carpinejar tbm. E eu quero ter filho.

:***

Anônimo disse...

eu li.