sexta-feira, dezembro 15, 2006

Explosão na Lima e Silva . . .

. . . Mais uma noite de cinema depois do tal expediente-hehe!
Segui pela Duque, dobrei na Borges, fiz algumas voltas, segui pela Duque de novo e, finalmente, adentrei pela João Pessoa. Sim, porque daí chegaria em frente ao Van Gogh, passaria por "toda" a República até chegar a minha república. Nenhum conhecido por aquelas mesas.

Opa! O Pingüim fechou? Que houve? Quando chego na Lima e Silva, lá está: uma aglomeração de curiosos. Tudo escuro naquela esquina, a única luz que se tinha sinal era do farol de um carro piscando. Eu tinha que passar por ali mesmo - o que estava quase impossível. Todos pararam ou saíram de suas casas para ver o que afinal tinha ocorrido. No que parei para que algumas pessoas pudessem passar, falei sozinha, quer dizer, pensei alto- mas o que aconteceu?. Um carro parado no meio da rua, a rua escura... o que será?

Bom, mas aí eu exclamei, não, exclamei não, eu simplesmente falei "mas o que aconteceu" (falando sozinha, como de costume) e uma mulher quase saltou nos meus ouvidos gritando: "Eu mora ali ó, bem aqui atrás. Ouvi tudo. Deu uma explosão lá naquele poste alto e saiu uma faísca que parecia um foguete. Aí saltou ali no carro. Era uma flecha de fogo. Até achei que fosse um carro que tivesse explodido!"
Hum....esclarecedora explicação. Parei olhei ao redor e...que explosão, hein?
Não sei como o tal transformador atingiu o carro e afundou a parte de trás. Não foi muita coisa, nada que a loira que se equilibrava num salto quinze e falava sem parar no celular não pudesse pagar. Na verdade, acho que não é ela quem vai pagar, porque os bombeiros que estavam ali logo foram embora e então chegaram os caras da companhia de luz. Indenização, certo!

Não fiquei parada ali olhando. Só passei e segui rumo ao mercado. Mas quando saí, confesso, realizei um desejo que tinha quando criança. Os bombeiros cercaram aquela parte da rua com aquelas faixas amarelas, interditaram ali, até porque a rua estava lavada de alguma coisa que se parecia com óleo e tinha um cheiro forte- "mas isso é tóxico", alguém gritou. Ah! O desejo. Quem quando criança nunca quis ultrapassar a área demarcada, adentrar o local do crime, hein? Igual aos filmes, como no cinema. Só que nas faixas de ontem não estava escrito "Police". E lá estava eu: erguendo a faixa para ultrapassar o local do crime. Até agora não entendi o porquê das faixas, já que todo mundo não deu a mínima. Todos erguiam a faixa e seguiam o seu caminho, com o cheiro tóxico e a rua oleosa.

. . .

3 comentários:

Elisa Fonseca disse...

ai

fiquei tao feliz lendo esse teu texto.
putz guria, tá em poa fazendo tudo oq tu queria.
me dá uma saudadona de ti e uma vontade de estar aih tbm..
mas tu me conhece, eu nao sou tao 'corajosa' como tu.. de ir p poa sozinha e tal..

pra variar tua habilidade de contar historias.. muito bom esse post.

cuide-se por ai :)

Temperos e Desesperos disse...

:)

:)


É tão alegre te ver bem!!!!!!


Hj é mais uma de nossas sextas... NOSSAS!!!! SÓ NOSSASSSSS!!!!



Bjooooooo

Anônimo disse...

Ah mas como essa menina anda hein?!! até não tinha muito tempo pra ler...mas o texto me prendeu até o final heheh tive q ler td!! ligalll
continua avisando qdo tiver algo novo...gosto de ler o q tu escreve!!
bjos